O desaparecimento de três pessoas em nosso município é uma questão que merece reflexão imediata. Uma delas foi encontrada na segunda feira, enterrada sob uma ponte na localidade do Areal. Pela descrição dos fatos, a vítima estava com as mãos amarradas para traz, com uma corda no pescoço e o pior, fora torturada com requintes de crueldade. Este fato comove a população e deixa no ar um clima de revolta, medo e insatisfação! Sim, revolta porque uma atrocidade deste porte é inexplicável, foge ao alcance da razão. Por outro lado, entende-se como um gesto de pura loucura ou quem sabe, desespero por dinheiro para o sustento do vício nefasto das drogas! São apenas conjecturas. Porém, nos levam a refletir que os tempos são outros. Pregamos amor, solidariedade, fraternidade, infelizmente, em alguns, esses sentimentos não afloram, ou simplesmente são desconhecidos. Não é concebível chamarmos, classificarmos os agressores (pelas circunstâncias não pode ter sido apenas um) como seres humanos. Ocorre-me um termo, um adjetivo: BESTAS HUMANAS! Estas sim são desprovidas de qualquer sentimento que tenha ilação com o viver em comunhão social ou fraternidade...! Por tudo isso, afirmo: não somos iguais! Somente são iguais os que se voltam à Deus, os que são providos de sentimentos verdadeiros, como respeito e amor ao próximo. Infelizmente, alguns fazem a diferença negativa e aumentam os índices de brutalidades contra o bem maior do cidadão: o direito a vida!
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